Reparem a conexão:
PT-Belinati-Janene
E é o mesmo Janene que é denunciado por Roberto Jefferson no mensalão..
PAULO BERNARDO (PT) - EX-DEPUTADO FEDERAL, CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL
Responde ação (208/02) na 10ª Vara Cível por ter seu nome incluído na lista de
Carlos Jr., coordenador da campanha de Antonio Carlos Belinati. Paulo Bernardo
alega nunca ter recebido dinheiro. Explica que fez "dobradinha" com Antonio Carlos
Belinati e que teria recebido apenas material de campanha.
ANDRÉ VARGAS (PT) - VEREADOR E CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL
Responde ação (208/02) na 10ª Vara Cível por ter seu nome incluído na lista de
Carlos Jr., coordenador da campanha de Antonio Carlos Belinati. Admitiu em depoimento
ter recebido dinheiro de Carlos Jr. que teria sido repassado para cabos eleitorais.
Explicou que havia "dobradinha" entre o PT e o PSB, então partido de Antonio Carlos
Belinati, e que o material de campanha era comum.
JOSÉ JANENE (PPB) - DEPUTADO FEDERAL CANDIDATO À REELEIÇÃO
Responde sete processos na área cível: um na 8ª Vara Cível (308/00); um na 3ª (362/00);
um na 5ª (849/00); dois na 6ª (686/01 e 276/02); um na 9ª (120/02) e um na 5ª Vara Cível
(496/02). É acusado de ter se beneficiado do dinheiro público desviado durante a
administração de Antonio Belinati para sua campanha a deputado federal em 1998.
Responde inquérito na Polícia Federal por desacato à autoridade.
(Folha de Londrina - 4/4/2001)
O deputado teve cinco vezes decretado o bloqueio de seus bens e a quebra dos sigilos fiscal,
bancário e telefônico. É acusado de ter participado de licitações fraudulentas. Uma das
empresas de Janene prestou serviços suspeitos à prefeitura.
(Folha de Londrina - 28/11/2000 - Jornal de Londrina 28/11/2000)
Depois, conseguiu reverter essa decisão. (Jornal de Londrina 25/7/2000)
Junto com Alex Canziani e Antonio Carlos Belinati, José Janene responde ação pelo uso de
dinheiro público na compra de marmitex para cabos eleitorais na campanha de 1998.
(Folha de Londrina - 6/4/2002)
É acusado de receber durante dois anos "caixinha" de R$ 21 mil por mês do grupo
Tâmara-Principal, de Maringá, que participou de licitação da AMA-Comurb. Janene
teria cobrado a mensalidade, por ter intermediado a negociação para que a empresa
participasse da concorrência. No total, recebeu mais de R$ 500 mil.
(Folha de Londrina - 23/11/2000 - Jornal de Londrina 23/11/2000)
O sobrinho de Janene, Aristides Barion Jr., denunciou o deputado de tê-lo registrado
como assessor da Câmara, mas era a chefia do gabinete de Janene quem movimentava
sua conta, transferindo seus vencimentos para a conta do deputado.
(Folha de Londrina - 24/11/2000)
O catador de latas João Bosco que trabalhou no escritório político de Janene deu um
depoimento no Ministério Público de que teria movimentado mais de R$ 20 milhões na
conta do deputado.
(Folha de Londrina - 18/11/2000)
O comerciante Edivor Bueno Fogagnollo depôs que foi registrado na Câmara dos Deputados
como assessor parlamentar de José Janene, mas nunca esteve em Brasília nem no escritório
político do deputado. Por mais de dez meses recebeu salários de R$ 2.400,00 por mês,
mas só ficava com o correspondente à CPMF. O restante entregava em dinheiro para a
secretária do deputado. Ele e um primo, de nome Fábio Teixeira Pinto, foram usados
como laranja para que José Janene participasse da concessão de uma rádio em Ibiporã.
(Folha de Londrina - 24/11/2000)
O doleiro Carlos Petry disse ter trocado quatro cheques por dólares para o deputado.
(Folha de Londrina - 28/11/2000)
Ex-diretor financeiro da Comurb, Eduardo Alonso, ligado ao deputado, afirmou ter
recebido proposta de suborno de Gino Azzolini Neto, e de José Janene, que estaria
em nome do deputado estadual Antonio Carlos Belinati.
(Folha de Londrina - 25/5/2001)
Em 2002, o irmão de José Janene, Assad Jannani, denunciou que teve sua candidatura
como deputado federal vetada pelo próprio irmão, que preside o PPB no Paraná.
O PPB está coligado ao PDT de Assad.
(Folha de Londrina - 10/7/2002)
Antonio Carlos Belinati (PSL) - deputado estadual candidato à reeleição
Responde oito processos na área cível: um na 8ª Vara Cível (308/00); cinco na
6ª (449/01, 884/01, 686/01, 506/02, 276/02). Vários depoimentos de envolvidos no
desvio de dinheiro público durante a administração do prefeito (cassado) Antonio
Belinati enfatizam que os recursos foram usados para a campanha de Antonio Carlos
Belinati, em 1998. Ele é filho de Antonio Belinati e da vice-governadora Emilia
Belinati. Com tanto dinheiro usado na campanha, acabou sendo eleito deputado com
a segunda maior votação, perdendo somente para Anibal Khury (já falecido).
Há um processo que apura a compra de marmitex, com dinheiro público, para cabos
eleitorais da campanha de Antonio Carlos Belinati, Alex Canziani e José Janene.
(Folha de Londrina (6/4/2002)
É réu de uma ação por ter recebido salário como diretor da Comurb enquanto cursava
engenharia na Universidade Estadual de Londrina em tempo integral.
Conforme depoimento, a empresa Principal-Vigilância recebeu pagamento da Comurb para
prestar serviço de segurança em todos os comícios de Antonio Carlos Belinati, além
dos serviços de copeira e vigilante no comitê de campanha dele.
(Folha de Londrina 17/12/2000)
O ex-vereador Antonio Ursi depôs que recebeu R$ 20 mil de Carlos Júnior para trabalhar
na campanha de Antonio Carlos Belinati. Carlos Jr. é acusado de coordenar a campanha
do filho do então prefeito.
(Folha de Londrina - 30/6/2001 e 3/7/2001)
Ex-gerente do Provopar, Maria Cristina Camos, afirmou que pelo menos R$ 12 mil podem
ter sido desviados do Provopar para a campanha de Antonio Carlos Belinati.
Polícia Federal abriu inquérito para apurar gastos da campanha de Antonio Carlos
Belinati, em 1998, com suspeitas de caixa 2.
# escrito por Kodai : 7/30/2005 04:16:00 AM


