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domingo, julho 29, 2007
[evangelhododia] Domingo, 29 de julho de 2007 

Domingo,  29 de julho de 2007

PRIMEIRA LEITURA

(Gn 18,20-32) A intercessão de Abraão mostra que Deus é misericordioso e se compadece não somente de uma cidade, mas de toda a humanidade, santa e pecadora.

Livro do Gênesis:

Naqueles dias, 20o Senhor disse a Abraão: "O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. 21Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim".

22Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.

23Então, aproximando-se, disse Abraão: "Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? 24Se houvesse cinqüenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinqüenta justos que ali vivem? 25Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?"

26O Senhor respondeu: "Se eu encontrasse em Sodoma cinqüenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira".

27Abraão prosseguiu dizendo: "Estou sendo atrevido em falar ao meu Senhor, eu, que sou pó e cinza. 28Se dos cinqüenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?"

O Senhor respondeu: "Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos".

29Insistiu ainda Abraão e disse: "E se houvesse quarenta?"

Ele respondeu: "Por causa dos quarenta, não o faria".

30Abraão tornou a insistir: "Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?"

Ele respondeu: "Também não o faria, se encontrasse trinta".

31Tornou Abraão a insistir: "Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?"

Ele respondeu: "Não a iria destruir por causa dos vinte".

32Abraão disse: "Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?"

Ele respondeu: "Por causa dos dez, não a destruiria".

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


RESPONSÓRIO (Sl 137)

— Naquele dia em que gritei,/ vós me escutastes, ó Senhor!

— Naquele dia em que gritei,/ vós me escutastes, ó Senhor!

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,/ porque ouvistes as palavras dos meus lábios!/ Perante os vossos anjos vou cantar-vos/ e ante o vosso templo vou prostrar-me.

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,/ porque fizestes muito mais que prometestes;/ naquele dia em que gritei, vós me escutastes/ e aumentastes o vigor da minha alma.

— Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,/ e de longe reconhece os orgulhosos./ Se no meio da desgraça eu caminhar,/ vós me fazeis tornar à vida novamente;/ quando os meus perseguidores me atacarem/ e com ira investirem contra mim,/ estendereis o vosso braço em meu auxílio/ e havereis de me salvar com vossa destra.

— Completai em mim a obra começada;/ ó Senhor, vossa bondade é para sempre!/ Eu vos peço: não deixeis inacabada/ esta obra que fizeram vossas mãos!


SEGUNDA LEITURA

(Cl 2,12-14) Morrendo na cruz, Jesus abriu para nós a porta da salvação. Nele, fomos batizados e libertados da sedução do pecado e da morte.

Carta de São Paulo aos Colossenses:

Irmãos: 12Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos.

13Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados.

14Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


ACLAMAÇÃO

— Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
— Peçam, que será dado, busquem e encontrarão/ Sabe o Pai qual a precisão!


EVANGELHO

(Lc 11,1-13) Jesus nos ensina que a força da oração confiante abre todas as portas: "Todo aquele que pede, recebe; a quem bate, a porta será aberta".

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos".

2Jesus respondeu: "Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'".

5E Jesus acrescentou: "Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', 7e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.

9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.

11Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?
12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?

13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!"

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


PROFISSÃO DE FÉ

Creio em Deus Pai todo-poderoso,/ criador do céu e da terra./ E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,/ que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;/ nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos,/ foi crucificado, morto e sepultado./ Desceu à mansão dos mortos,/ ressuscitou ao terceiro dia,/ subiu aos céus;/ está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,/ donde há de vir a julgar os vivos e os mortos./ Creio no Espírito Santo;/ na Santa Igreja Católica;/ na comunhão dos santos;/ na remissão dos pecados;/ na ressurreição da carne;/ na vida eterna. Amém.

 
 
Comentário do Evangelho

«Ele lhes disse: 'Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu Nome, venha teu Reino'.»

Como seria o rosto e toda a pessoa de Jesus quando estava imerso na oração, nós podemos imaginar pelo fato de que seus discípulos, só de vê-lo orar, se enamoram da oração e pedem ao Mestre que os ensine também a orar. E Jesus os atende, como ouvimos, ensinando-lhes a oração do Pai Nosso.

Também agora queremos refletir sobre o evangelho inspirando-nos no livro do Papa Bento XVI sobre Jesus: «Sem o arraigo em Deus – escreve o Papa –, a pessoa de Jesus é fugaz, irreal e inexplicável. Este é o ponto de apoio sobre o qual se baseia este livro meu: considera Jesus a partir de sua comunhão com o Pai. Este é o verdadeiro centro de sua personalidade».

Os evangelhos justificam amplamente estas afirmações. Portanto, ninguém pode contestar historicamente que o Jesus dos evangelhos vive e atua em contínua referência ao Pai celestial, que ora e ensina a orar, que funda tudo sobre a fé em Deus. Se eliminarmos esta dimensão do Jesus dos evangelhos, não resta absolutamente nada d'Ele.

Deste dado histórico se deriva uma conseqüência fundamental, isto é, que não é possível conhecer o verdadeiro Jesus se se prescinde da fé, se se realiza uma aproximação d'Ele como não-crentes ou ateus declarados. Não falo neste momento da fé em Cristo, em sua divindade (que vem depois), mas de fé em Deus, na acepção mais comum do termo. Muitos não-crentes escrevem hoje sobre Jesus, certos de que são eles os que conhecem o verdadeiro Jesus, não a Igreja, não os crentes. Longe de mim (e creio que também do Papa) a idéia de que os não-crentes não tenham direito de tratar de Jesus. Jesus é «patrimônio da humanidade» e ninguém, nem sequer a Igreja, tem o monopólio sobre Ele. O fato de que também os não-crentes escrevam sobre Jesus e se apaixonem por Ele não pode senão agradar-nos.

O que eu desejaria mostrar são as conseqüências que se derivam de um ponto de partida assim. Se negarmos a fé em Deus ou se prescindirmos dela, não se elimina só a divindade, ou o chamado Cristo da fé, mas também o Jesus histórico tout court, não se salva sequer o homem Jesus. Se Deus não existe, Jesus não é mais que um dos muitos iludidos que orou, adorou, falou com sua sombra ou com a projeção de sua própria presença, segundo Feuerbach. Mas como se explica então que a vida desse homem «tenha mudado o mundo»? Seria como dizer que não foram a verdade e a razão que mudaram o mundo, mas a ilusão e a irracionalidade. Como se explica que este home continue, a dois mil anos de distância, interpelando os espíritos como nenhum outro? Pode tudo isso ser fruto de um equívoco, de uma ilusão?

Não há mais que uma via de saída a este dilema, e é preciso reconhecer a coerência dos que (especialmente no âmbito do californiano «Jesus Seminar») a tomaram. Segundo aqueles, Jesus não era um crente hebreu; era no fundo um filósofo ao estilo dos cínicos; não pregou um reino de Deus, nem um próximo final do mundo; só pronunciou máximas sapienciais ao estilo de um mestre Zen. Seu objetivo era despertar nos homens a consciência de si, convencê-los de que não tinham necessidade nem d'Ele nem de outro Deus, porque eles mesmos levavam em si uma faísca divina. Mas estas são as coisas que a Nova Era prega há décadas!

O olhar do Papa foi adequado: sem o arraigo em Deus, a figura de Jesus é fugaz, irreal; eu acrescentaria contraditória. Não creio que isso deva entender-se no sentido de que só quem adere interiormente ao cristianismo pode entender algo dele, mas certamente deveria alertar com relação a achar que somente situando-se fora deste, fora dos dogmas da Igreja, se pode dizer algo objetivo sobre ele.

Fr. Raniero Cantalamessa, ofmcap
PRECE DOS FIÉIS


— "Peçam e lhes será dado!". Senhor, confiantes em vossa palavra, apresentamos a vós nossos pedidos:

1. PARA QUE a Igreja, conduzida pelo Espírito de Jesus, seja testemunha de oração e sinal de vosso Reino no mundo, rezemos ao Deus de misericórdia.

— Pai do céu, acolhei nossa prece!

2. PARA QUE a oração do Pai-Nosso desperte em todos os cristãos o compromisso comunitário da partilha, da justiça e da promoção dos valores que edificam a vida, rezemos ao Deus de misericórdia.

3. PARA QUE a Palavra de Deus nos transforme em homens e mulheres de oração confiante, capazes de acolher a todos e ser solidários com os mais pobres, rezemos ao Deus de misericórdia.

4. PARA QUE em todas nossas atividades apostólicas, profissionais e sociais, os pobres, doentes e angustiados sejam acolhidos, amados e integrados por nós, rezemos ao Deus de misericórdia.

— Pai do céu, acolhei nossa prece!

5. PELA juventude e pelas crianças, por nossas famílias e Comunidades, para que a oração nos una num só louvor e num só amor, rezemos ao Deus de misericórdia.

(Intenções próprias da Comunidade.)

— Pai, acolhei nossos pedidos e socorrei-nos em nossas necessidades! Nós vos pedimos, por Cristo, nosso Senhor.

— Amém.
 

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# escrito por Kodai : 7/29/2007 01:28:00 AM   

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