Na correria típica de fim de ano, tenho passado alguns dias longe do blog. E também sem dar conta de alguns compromissos. No sábado passado, por exemplo, estava de plantão no jornal e perdi uma das degustações mais divertidas do ano. O amigo Oscar Daudt bolou uma degustação-surpresa com vinhos com nomes de duplo sentido. Os convidados só conheceriam os rótulos na hora da prová-los.
– Tive um enorme trabalho de levantamento de dados, visitando lojas, examinando catálogos de importadoras, pesquisando nos fóruns de vinho, conversando com pessoas mais experientes – contou o Oscar, que merece uma estatueta pela idéia.
A harmonização de vinhos de nomes tão insusitados só poderia ser feita com uma punheta de bacalhau. Vejam, abaixo, a lista com os comentários do próprio Oscar. A relação é, obviamente, dominada por rótulos portugueses com nomes para lá de inacreditáveis.
Periquita Branco 2005: "Um vinho onipresente, encontrado em qualquer supermercado, corte de moscato e arinto. Paguei R$ 21,90. Aromas bem intensos, característicos da moscato."
Vinha do Putto 2006: "Um branco da região da Bairrada comprado na Mistral. Não sei o corte, pois a garrafa não fala nada e não encontrei nada na internet. Depois do Periquita, esse vinho quase que sumiu no nariz." Comprei por US$18,90.
Picada 15 2006: "Eram dois vinhos desse rótulo: um varietal malbec e outro cabernet sauvignon, provenientes da Patagônia argentina. Foram comprados numa loja da Cobal do Humaitá, acho que se chama Ecila, por 22,50 cada. Vinho para o dia-a-dia".
Lavradores de Feitoria Três Bagos 2003: "Um Douro, também comprado na Mistral; um vinho maravilhoso, corte das uvas touriga nacional, touriga franca, tinta barroca e tinta roriz. Aliás, a Lavradores de Feitoria é pródiga em nomes assim, digamos, sugestivos: conta em sua linha com o Quinta da Trepadeira e o impagável Quinta da Mata de Baixo!" Custou US$ 33,50 na Mistral.
Periquita Tinto 2004: "Um vinho ainda mais conhecido e disponível do que o branco, é corte de castelão, trincadeira e aragonez. Também custou R$ 21,90. Bem bom!"
Coonawarra 2005: "Também um vinho excelente, comprado na Mistral. Corte de cabernet, shyrah e merlot. Custa US$ 32,90."
Monte dos Cabaços 2003: "Esse alentejano foi o melhor vinho da noite. Eu já conhecia, não apenas o vinho, mas também o casal de produtores, o Joaquim e a Margarida Cabaço. Eles estiveram no Passeio Enológico por Portugal, da Adega Alentejana, em abril passado. O vinho é um corte de syrah, cabernet sauvignon, touriga nacional e aragonez. Comprei na Espírito do Vinho por R$ 75."

– Tive um enorme trabalho de levantamento de dados, visitando lojas, examinando catálogos de importadoras, pesquisando nos fóruns de vinho, conversando com pessoas mais experientes – contou o Oscar, que merece uma estatueta pela idéia.
A harmonização de vinhos de nomes tão insusitados só poderia ser feita com uma punheta de bacalhau. Vejam, abaixo, a lista com os comentários do próprio Oscar. A relação é, obviamente, dominada por rótulos portugueses com nomes para lá de inacreditáveis.
Periquita Branco 2005: "Um vinho onipresente, encontrado em qualquer supermercado, corte de moscato e arinto. Paguei R$ 21,90. Aromas bem intensos, característicos da moscato."
Vinha do Putto 2006: "Um branco da região da Bairrada comprado na Mistral. Não sei o corte, pois a garrafa não fala nada e não encontrei nada na internet. Depois do Periquita, esse vinho quase que sumiu no nariz." Comprei por US$18,90.
Picada 15 2006: "Eram dois vinhos desse rótulo: um varietal malbec e outro cabernet sauvignon, provenientes da Patagônia argentina. Foram comprados numa loja da Cobal do Humaitá, acho que se chama Ecila, por 22,50 cada. Vinho para o dia-a-dia".
Lavradores de Feitoria Três Bagos 2003: "Um Douro, também comprado na Mistral; um vinho maravilhoso, corte das uvas touriga nacional, touriga franca, tinta barroca e tinta roriz. Aliás, a Lavradores de Feitoria é pródiga em nomes assim, digamos, sugestivos: conta em sua linha com o Quinta da Trepadeira e o impagável Quinta da Mata de Baixo!" Custou US$ 33,50 na Mistral.
Periquita Tinto 2004: "Um vinho ainda mais conhecido e disponível do que o branco, é corte de castelão, trincadeira e aragonez. Também custou R$ 21,90. Bem bom!"
Coonawarra 2005: "Também um vinho excelente, comprado na Mistral. Corte de cabernet, shyrah e merlot. Custa US$ 32,90."
Monte dos Cabaços 2003: "Esse alentejano foi o melhor vinho da noite. Eu já conhecia, não apenas o vinho, mas também o casal de produtores, o Joaquim e a Margarida Cabaço. Eles estiveram no Passeio Enológico por Portugal, da Adega Alentejana, em abril passado. O vinho é um corte de syrah, cabernet sauvignon, touriga nacional e aragonez. Comprei na Espírito do Vinho por R$ 75."

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# escrito por Kodai : 12/19/2007 09:26:00 AM


